Puial de L Douro

22descrio.jpg

A simplicidade com o requinte e conforto em Miranda do Douro!

Puial de L Douro, situa-se na Aldeia Nova, no Parque Natural do Douro Internacional a 5 minutos de carro da histórica cidade de Miranda do Douro e da fronteira espanhola.

O Alojamento Puial de L Douro dispõe de 9 quartos com ar condicionado e vistas para a paisagem do Douro e para a Igreja Matriz.

Todos os quartos estão equipados com uma televisão de ecrã plano e uma casa de banho privativa.

Todas as manhãs é servido um buffet de pequeno-almoço com produtos caseiros e regionais. A propriedade também possui uma adega, onde os(as) hóspedes podem saborear o produto das vinhas do proprietário, bem como outros vinhos regionais.

Com acesso para hóspedes com mobilidade condicionada, a Casa Puial de l Douro inclui um salão comum com lareira e uma biblioteca onde os(as) hóspedes podem aprender mais sobre o Mirandês, a 2ª língua oficial de Portugal. No exterior há um espaçoso terraço, onde se pode relaxar e desfrutar da tranquilidade natural da área.

Os(as) hóspedes têm ao seu dispor bicicletas de uso gratuito e podem aproveitar os binóculos que o alojamento coloca à sua disposição para observação de aves.

Disponibiliza estacionamento gratuito e acesso Wi-Fi.

Quartos

L Ferreiro

Até à meio século atrás, nesta região vivia-se numa economia de subsistência e o fabrico da terra era a base do sustento. Os instrumentos agrícolas (e os processos de fabrico), de madeira e ferro, fundamentais para o trabalho, eram rudimentares, ainda semelhantes aos da Idade Média. Assim, a arte do ferreiro era fundamental e imprescindível.

Ele forjava e moldava o ferro, à medida de cada coisa, sempre com uma enorme paciência e profunda mestria fazendo as mais diversas peças: desde relhas e outras componentes para os arados, a ferragens para os carros das vacas, sachos, picos, machadas, lares, portas, janelas, grades … E o seu trabalho ia sendo pago, anualmente, em alqueires de cereal (centeio ou trigo). Em tempos remotos, consta-se que terá este espaço servido de residência ao ferreiro da aldeia que teria a sua forja mesmo em frente, do outro lado da rua.

1.jpg
2.jpg
3.jpg

Sr. Lázaro

Natural da aldeia de Malhadas, igualmente próxima da cidade de Miranda do Douro, nasceu em 1921 e tornou-se membro da Guarda Fiscal do Estado Português. Pelo seu emprego, correu o país, tendo trabalhado em sítios tão diferentes como o Minho ou o Alentejo até conseguir voltar a casa: o Planalto Mirandês. Casou com a herdeira desta casa, Maria Filomena Gomes.

Tinha um coração enorme, de tal forma que nos anos em que não havia pão em Portugal se esquivava a inspeccionar as pessoas que iam a Espanha busca-lo para matar a fome aos seus filhos. Era uma pessoa respeitada, sendo quase sempre tratado por Sr. Lázaro, em vez do habitual “Tiu”. Entre as suas particularidades contam-se a admiração pela cultura de trabalho alemã e o seu gosto em tratar das vinhas e produzir o seu próprio vinho com todo o cuidado, que era considerado um dos melhores da região.

1 (1).jpg
2 (1).jpg
3 (1).jpg

Tie Fluménia

Maria Filomena Gomes de seu nome, era mais conhecida na aldeia por ‘Tie Fluménia’ e carinhosamente tratada pelas suas netas por ‘Avó Mena’. Nascida em 1919 nesta casa, era a mais velha das 3 filhas de seus pais. Após a morte deles, herdou a casa e regressou já com a filha e o filho nascidos, tendo aqui vivido a maioria da sua vida.

Modista auto-didacta, gostava de fazer roupa para a família e também para quase toda a gente da aldeia, de modo gracioso, por isso não lhe faltava gente no dia da vindima.

Sendo uma mulher exemplar, era estimada por todos na aldeia. Nunca perdeu a energia mesmo após ter ficado cega aos 50 anos de idade. Manteve toda a sua vida diária, nunca tendo parado até ao seu falecimento em 2009.

Acreditava que um mundo melhor só se constrói com entrega, trabalho, amor e com o fazer bem aos outros. Perdura na memória, a sua frase mais repetida (“é melhor ter que dar que ter de pedir”), e a imagem de a ver, sentada no escano, à lareira, a fiar e a fazer meia com uma perfeição invejável.

1 (2).jpg
2 (2).jpg
3 (2).jpg

D. Einés

Nascida Inês Maria da Ressurreição Vaz de Quina, na aldeia de Malhadas, era neta do Juiz e Regedor do Concelho de Miranda do Douro, Dr. Agostinho Vaz de Quina. Quando casou com Francisco Gomes, conhecido por Tiu Tono e antepenúltimo proprietário desta casa, veio viver para Aldeia Nova, sendo carinhosamente tratada pelos habitantes da aldeia por ‘Menina Inezinha’.

1 (3).jpg
2 (3).jpg
3 (3).jpg

Tiu Tono

De seu nome Francisco Manuel Gomes, foi o antepenúltimo dono desta casa. Ganhou o apelido/alcunha de ‘Tiu Tono’ pelo facto de um dia, enquanto menino de tenra idade, ao ir buscar as vacas a um lameiro (pastagem vedada, regra geral, por um muro de granito) algo distante da aldeia, já quase noite, ter ouvido um som onomatopaico, talvez de uma ave de rapina, que lhe pareceu uma voz humana a dizer: “eu já torno (volto), eu já torno.”

Como era muito jovem, assustou-se de tal modo que, quando regressou, ao contar na aldeia o que lhe havia acontecido, a chorar ainda cheio de medo, dizia “eu já tono, eu já tono”, não sendo capaz de pronunciar o “r”. Foi quanto bastou para  ficar com uma alcunha para sempre.

1 (4).jpg
2 (4).jpg
3 (4).jpg

L Triato

Era um espaço das antigas casas agrícolas tradicionais que se costumava situar entre a parte superior dos estábulos dos animais e o telhado e servia como armazém: para arrecadar o feno para o gado e a palha de colmo (centeio) que havia de servir para encher os colchões feitos de estopa (tecido de linho grosseiro), bem como para chamuscar os porcos na altura da matança (entre finais Novembro e princípios de Janeiro; para arrecadar os capões (molhos de vides da vinha) que iriam servir para cozer a vianda aos porcos, para assar sardinhas ou carne; para guardar as abóboras e outras colheitas ao longo do ano…

Chamava-se triato (ou em Português – teatro) precisamente porque tal como os palcos do espaço de espectáculos também era assente num tabuado de madeira.

1 (5).jpg
2 (5).jpg
3 (5).jpg

La Questura

Durante séculos, esta região viveu isolada e com fracas vias de comunicação. Então havendo pouca circulação de bens, as pessoas desenvolveram um grande espírito de poupança e também de criatividade para conseguir suprir as necessidades. Assim as donas da casa tinham de pôr em prática os seus dotes estilísticos, quase sempre autodidatas, para confecionar e remendar o vestuário. Daí o adágio: “remenda teu pano e passarás o ano. Volta a remendar e voltarás a passar”.

Como o próprio nome indica, este era um espaço dedicado à costura. Esta divisão foi uma das últimas a ser acrescentada à casa, nomeadamente pela sua última herdeira – a ‘Tie Fluménia’ – que aqui passava muitas tardes, horas a fio, a costurar, fazendo roupa para ela, para a família e para muitas amigas na aldeia, já que era uma das suas actividades preferidas.

1 (6).jpg
2 (6).jpg
3 (6).jpg

La Tulha

Este era um quarto destinado ao armazenamento do cereal. Essencialmente trigo e centeio, produzido pela casa, que durante muitos séculos foram bem essencial e base do sustento. Com eles se fazia o pão que, conjuntamente com o vinho, traziam alegria à casa, o que levava o povo a dizer: “pão e vinho e anda caminho”.

Os cereais eram produzidos com trabalho e suor  ao longo de todo um ano: desde os meses de Setembro e Outubro em que se fazia a sementeira até aos meses de Verão, entre Junho e Agosto, em que se fazia a ceifa, o acarrejo para a eira, a debulha com o trilho (tribulum – de origem romana), tudo com meios e processos elementares à base do trabalho bruto do Homem e da força animal.

1 (7).jpg
2 (7).jpg
3 (7).jpg

L Cabanhal (Apartamento)

Era uma antiga dependência da casa, aberta para o pátio e coberta com telha, onde se arrumavam as alfaias agrícolas e se fazia a aguardente. Este sítio ia servindo igualmente de atelier ao agricultor/dono da casa, pois era aí que punha os cabos às ferramentas, fazia os arados, os jugos para os animais e outros utensílios. Já no Inverno, era aqui que a dona da casa e as vizinhas se reuniam e conviviam, fazendo renda à volta de uma pequena fogueira.

1 (8).jpg
2 (8).jpg
3 (8).jpg
 

Miranda do Douro

Na cidade de Miranda do Douro, encontramos um centro histórico ainda preservado com muito para visitar. Desde a Sé Catedral onde encontramos o Menino Jesus da Cartolinha e um imponente  Órgão do século XVIII, passando pelo restaurado Convento dos Frades Trinos, pela Histórica Rua da Costanilha e terminando nas ruínas do Castelo que ainda mantêm a chamada “Porta da Traição”…

Mas Miranda não termina aqui.
Pode ainda visitar o Museu da Terra de Miranda que nos leva numa viagem pelas tradições das várias aldeias do concelho e pelos antigos costumes deste território. Depois desta imersão no espírito mirandês, falta ainda visitar um dos ex-libris da cidade e da região: o Rio Douro.

Descendo quase até à barragem hidroeléctrica, encontra o cais onde pode realizar um inspirador passeio de barco, durante o qual pode tentar ver mais de perto o famoso “2” inscrito numa das arribas alcantiladas do Douro.

 
 

42a.jpg

38.jpg

39a.jpg

34.jpg

Preços

Quarto  Preço/ Noite
L Ferreiro 120€
Sr. Lázaro 70€
Tie Fluménia 100€
D. Einés 70€
Tiu Tono 70€
L triato 70€
La Questura 70€
La Tulha 70€
L Cabanhal (Apartamento) 120€ 

Nota: 

- Os preços apresentados, são sujeitos a confirmação de disponibilidade, época e número de pessoas.

  • Distrito Bragança
  • Concelho Miranda do Douro
  • Morada Rua da Igreja,
    Aldeia Nova
  • Código Postal 5210-170
  • Telefone +351 273 432 820
    (Chamada para a rede fixa nacional)
  • Email
  • Telemóvel +351 966 353 865
    +351 969 181 013
    (Chamada para a rede móvel nacional)
  • Site http://www.turismodourorural.com
  • Registo 5625/AL
Redes Sociais

Mapa (Lat: 41.5407493, Lon: -6.2347666)

Refine aqui a sua PESQUISA

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização